segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Por cultos mais solenes

Há no íntimo de muitos cristãos o anseio sincero de que a liturgia das igrejas onde congregam seja revestida do espiritual, do racional e do emocional. Mas para que exista o devido equilíbrio sem descambar para extremismos, o Espírito Santo precisa ser o inspirador dessas reuniões. Por isso o desejo puro para que os cultos não sejam de maneira disfarçada  apenas um entretenimento, entremeado com mensagens que parecem ser motivacionais.

Como seria confortante perceber que dirigentes, departamentos e pessoas envolvidas mais diretamente no culto  exalam o inconfundível perfume de quem esteve no secreto conselho do Senhor, antes de virem a público.
O sagrado texto registra uma dessas pérolas da Palavra de Deus onde dois servos do Senhor da igreja primitiva foram observados "pelas autoridades, os anciãos e os escribas". "Ao verem a intrepidez de Pedro e João, sabendo que eram homens iletrados e incultos, admiraram-se; e reconheceram que haviam eles estado com Jesus" (Atos dos Apóstolos 4.13).
A nota de realce é que não só os iletrados e incultos devem perscrutar os mistérios do céu, mas também os de formação acadêmica tanto na esfera secular quanto teológica.
Então, sem nenhum favor, sem exigências absurdas e em ambiente propício desejamos por cultos mais solenes.

Enfim, há cultos que nunca deveriam ter começado, mas há cultos que nunca deveriam terminar.

Que Deus a todos abençoe em Cristo Jesus, agora e no dia da eternidade.

Pr. Josué Ribeiro da Costa. Aprendiz de Teologia.


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