quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Feliz 2011
sábado, 13 de novembro de 2010
A solene preocupação com o arrebatamento da Igreja
Em sua primeira carta à igreja de Corinto, o mesmo apóstolo fala do arrebatamento como "um mistério". O arrebatamento da Igreja desencadeará uma série de acontecimentos combinados e de cunho escatológico, mostrando que a agenda do Altíssimo não foi, nem pode ser alterada.
domingo, 3 de outubro de 2010
Por uma verdadeira democracia
"Na política é difícil distingüir um político capaz daquele que é capaz de tudo" (Getúlio Vargas).
Por Josué, aprendiz de Teologia.
domingo, 15 de agosto de 2010
O falso profeta e sua extremada petulância
O texto do livro do profeta Jeremias, capítulo vinte e oito, encerra os fatos sobre os quais serão feitas algumas considerações. Não será a rigor um estudo exaustivo, mas nem por isso pode-se desprezar os ricos e atuais ensinos alí contidos.
Deve ser esclarecido que as linhas que se seguem não é nenhum ataque aos dons espirituais e mormente ao dom de profecia tão atual quanto nos dias da igreja primitiva. Mas um alerta de cautela e aviso nestes tempos de genérico, do pó de madeira com um pouquinho de cola ( o aglomerado, mdf), dos inúmeros produtos piratas, das propagandas enganosas...
As palavras de nosso Senhor Jesus no conhecido sermão profético cumprem-se de maneira ostensiva em nossos dias: "Então se alguém disser: Eis aqui o Cristo! Ou: Ei-lo ali! Não acrediteis; porque sugirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos" (Mateus 24.23,24).
Profetas e falsos profetas
Ao longo da história bíblica os servos do Altíssimo defrontaram-se com a contra mão da verdade, os falsos profetas. Muitos adjetivos poderiam caracterizá-los, mas foi escolhido o da petulância. A Palavra de Deus cita adivinhador, prognosticador, feiticeiro, encantador, necromante e mágico (Deuteronômio 18 . 10,11). Etmologicamente são palavras diferentes, no entanto o falso profeta como os demais citados convergiam para o mesmo ponto: Enganar e enganar com a melhor perfomance possível. O engano era sempre com intuito de afrontar a Deus, seus servos, desmerecer a Palavra de Deus e suas claras proibições quanto a se tomar caminhos escusos e não autorizados por Deus.
Embates entre verdade e mentira
Arão, e Moisés, no Egito, encontraram-se com os adivinhos da corte (Exôdo 7. 8 - 12). Também é muito conhecida a história do profeta Elias e os falsos profetas de Baal (1 Reis 18. 20 - 40). Outro profeta que sofreu além da agressão física, a sugestão (o assédio), para que falasse de forma a massagear o ego doentio do rei Acabe, foi Micaías (1 Reis 22. 1 - 28). O cumprimento da palavra profética por instrumentalidade de Micaías cumpriu-se sem muita demora conforme o registro bíblico no livro de 1 Reis 22. 29 - 40. Há de se notar que as cortes em tempos bíblicos considerava status ter um colegiado de falsos profetas, agoureiros, prognosticadores, adivinhos, etc: "[...] como também os quatrocentos e cinquenta profetas de Baal e os quatrocentos profetas do poste-ídolo que comem da mesa de Jezabel" (1 Reis 18. 19).
Mais tarde, nas páginas do Novo Testamento, o apóstolo Paulo encontra-se com uma adivinha profissional na cosmopolita cidade de Filipos. O espírito adivinho foi expulso em nome de Jesus. Pelo prejuízo causado "aos senhores" da moça, Paulo e seu companheiro Silas foram para a masmorra (Atos 16. 16-23). Pode-se observar que um ponto muito sensível nas ações diabólicas e que deixa seu império em confusão é mexer com pessoas por ele intimamente usadas. Não é por acaso que o diabo é o contra fator de Deus, ou seja, a contra mão do Altíssimo.
Pois bem, considere-se o falso profeta Hananias no livro do profeta Jeremias, 28º capítulo.
(1) Ele é falso e mentiroso;
(2) Por implicação, o falso profeta Hananias é cínico, insolente e desprovido do mínimo de ética, se é que ele sabia o que era ética;
(3) Ele no decorrer do texto mostra também não ter o mínimo de escrúpulos, já que a maioria dos ouvintes creria somente no que queriam ouvir. Também não se inibe, nem se constrange com a presença do profeta Jeremias;
(4) Pelo exposto nos pontos acima, Hananias não sabe o que é a verdade, nem com ela tem compromisso. Não seria exagero dizer que ele bem antes já havia perdido o temor de Deus. Se é que ele um dia tenha tido o temor de Deus;
(5) Hananias, assim como os demais falsos profetas em quase sua totalidade têm um poder de persuasão muito forte. Têm facilidade em ler as necessidades básicas do coletivo humano. No relato bíblico dos textos que fazem referência aos falsos profetas, não observa-se que eles façam reprimendas ao povo, aos sacerdotes e aos príncipes, por isso tinham livre trânsito e eram bem quistos;
(6) É preciso outro adjetivo para caracterizar Hananias, o falso profeta. Ele era audacioso. Em Jeremias 28.2, ele teve a coragem de usar a santa expressão: "Assim fala o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel, dizendo: Quebrei o jugo do rei da Babilônia". Depois no v.11 ele repete "assim diz o Senhor". Em seguida foi afoito em quebrar a canga do pescoço do profeta Jeremias, cuja peça simbolizava o pesado julgo da escravidão babilônica sobre Judá a cumprir-se por setenta anos, conforme o vaticínio do próprio profeta Jeremias;
(7) Poder-se-ia contextualizar sobre falsos profetas? Sim.
As seitas falsas têm em seus fundadores sempre a figura de um falso profeta, ou mesmo falsa profetisa. Mas há também uma modalidade ,um tipo mais intelectual de falsos ensinadores, pregadores e escritores que usam uma capa de cristão. São os que seguem a alta crítica, escola que desconsidera a total inspiração da Bíblia, seus milagres, sua inerrância, sua atualidade, como a total Palavra de Deus sem erros. A alta crítica é apaixonada excessivamente pelo relativismo, ou seja, não existe verdades absolutas. Cada um tem a sua verdade. Para resumir, esta linha de pensamento enfatiza que se não há verdade absoluta, o papel do missionário será uma afronta entre os povos, pois eles já têm sua cultura e não deve ser alterada pelos ensinos da Bíblia que não têm sentido para os tempos modernos. Dizem (os seguidores da "alta crítica") com letras bem grandes: Jesus não é o único caminho para a salvação, cada religião tem seu caminho e sua verdade subjetiva. Alguns chamam a isto de pluralismo religioso, o grande guarda chuva que abriga ecumenicamente todos os "ismos";
(8) É lamentável e trágico também que algumas instituições de ensino teológico dispõe em seu quadro docente de pessoas completamente envolvidas com alta crítica. A maioria dos alunos destes seminários, por falta de base bíblica são influenciados e passam a pregar as heresias ali aprendidas. Um ex-aluno do autor dessas linhas, estuda em uma destas instituições, considerada "top" no Brasil e atestou que lá o secularismo, mancumunado com outros "ismos" consideram a Bíblia Sagrada, aliás desconsideram-na, tendo-a apenas como mais um livro.
Nesse rastro, inúmeras igrejas têm facilitado o acesso aos seus púlpitos, de falsos profetas. Quando tais obreiros fraudulentos se vão, ficam os destroços espirituais entre os crentes e muito a ser corrigido pela liderança, isso por muitas vezes extremamente desgastante;
(9) O apóstolo Pedro fala dos falsos profetas e do falsos mestres. "Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente (sub-repticiamente), heresias destruidoras, até ao ponto de negarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição" (2 Pedro 2.1).
"Falsos profetas podem significar que falsamente alegavam ser profetas, ou que profetizavam coisas falsas; provavelmente os dois. Os homens eram tão indignos de confiança quanto a mensagem. Mayor fez uma coletânea interessante das características dos falsos profetas que estavam marcantemente presentes na situação à qual Pedro se dirige. Seu ensino era bajulação; suas ambições eram financeiras; suas vidas eram dissolutas; sua consciência era amortecida" (II Pedro e Judas, int e comentário. Michael Green; Soc. Religiosa Edições Vida Nova e Associação Religiosa Editora Mundo Cristão, pp 89,90).
Conclusão
Aos que ainda crêem na infalibilidade da Bíblia. Aos que ainda aceitam por fé a salvação em Jesus e por meio de seu sangue remidor. Aos que ainda aguardam o arrebatamento da igreja para o maravilhoso encontro com o noivo. Aos que diante de sua própria pequenez e limite aceitam a Palavra de Deus por fé não exigindo provas ou assentamento intelectual para validar as verdades eternas. Aos que entendem e aceitam o imperativo: " Seja todo o homem mentiroso e Deus verdadeiro", o livro do Apocalipse recomenda com vivas palavras: " Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se" (Apocalipse 22.11).
Tenho dito.
Que Deus a todos abençoe em Cristo Jesus, agora e no dia da eternidade.
terça-feira, 27 de julho de 2010
A atualidade de um pensamento
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Um ano sem Michael Jackson...
Sabe-se do poder de influência e persuasão da mídia não só para projetar, mas vender e vender seus produtos, imagens, direitos e ninguém é ingênuo de não saber que todo este mecanismo move o capitalismo com uma de suas máximas que é a de oferta e procura.
Um ano sem Mickael Jackson é tempo suficiente para algumas avaliações mesmo que não sejam detalhadas. Não se pode precisar, mas milhões têm vivido seus dilemas os mais variados, não apenas por um ano, mas anos e anos e com certeza uma vida sem Michael Jackson. Os campos de concentração da Coréia do Norte, sobre os quais pouquíssimo se fala, "abrigam" além de presos políticos, cristãos acusados tão somente por sua fé em Jesus Cristo. Sair de lá com vida? É praticamente impossível. Diz-se que cristãos têm sido usados como testes para armas biológicas e químicas.
Será interessante que o amigo leitor acesse www.portasabertas.org.br para tomar conhecimento de alguns detalhes dos mais de cinqüenta países onde a perseguição aos cristãos atinge índice de bestialidade, sem nenhuma denúncia porque entre outros, a globalização, engloba múltiplos e perversos interesses. Segue os nomes dos países em ordem alfabética.
Os cristãos perseguidos nesses países estão sem Michael Jackson não apenas há um ano.
E nós estamos há quanto tempo sem Michael Jackson? E os que partem para a eternidade sem Deus, sem paz e sem esperança da bendita salvação em Cristo Jesus, estarão por quanto tempo sem Michael Jackson?
Agora mesmo há pessoas sem abrigo, sem saúde, sem nenhum amparo, enfrentando os rigores da perseguição de religiões fundamentalistas que querem para si total liberdade, mas que são extremamente vingativas quando a mesma liberdade deveria ser facultada aos cristãos. Outros sofrem com as catástrofes, com as guerras, guerrilhas, regimes ditatoriais. Sim, estão há muito tempo sem Michael Jackson.
E fazendo referência mais uma vez aos cristãos que sofrem os rigores da inexplicável perseguição, surgem perguntas: O que têm os seguidores de Cristo que tanto incomoda? Quais são suas armas? Usam a violência para se imporem? O que tanto chama atenção em um pequeno grupo indefeso de seguidores de Cristo? Por que tanta prevenção, extrema cautela para calar os cristãos nos países acima citados e ultimamente ataques sutis também têm ocorrido em países que se dizem livres.
Então fica constatado que um ano sem Michael Jackson é fato absolutamente irrelevante se comparado a uma vida sem Jesus e mais aterrador ainda, a eternidade pelos séculos enfim sofrendo os rigores da eterna perdição. Mesmo que alguns tentem ser românticos e dizer que Deus em seu infinito amor não deixará ninguém para sempre no castigo eterno, deve-se atentar para as solenes e oportunas advertências da Palavra de Deus [...] " alí haverá choro e ranger de dentes", Mateus 25.51.
Que Deus a todos desperte para o glorioso dia do arrebatamento da Igreja de nosso Senhor e Salvador Jesus.
Josué, aprendiz de teologia.
quarta-feira, 16 de junho de 2010
A alta crítica e a Bíblia Sagrada
sexta-feira, 11 de junho de 2010
O que não é avivamento
Muitos crentes, por desconhecimento, posicionam-se contra o avivamento porque consideram-no a mais nova onda da igreja, uma coqueluche moderna e uma inovação sem nenhum respaldo bíblico e histórico.
Aqueles que assim pensam certamente não estudam com critério a Bíblia nem a história da Igreja. Os pontos culminantes da Igreja aconteceram em em épocas de avivamento. Desde o Antigo Testamento essa é uma verdade incontestável. Basta atentar para os grandes despertamentos na época de Ezequias, Josias e Neemias. É só olhar o grande avivamento em Jerusalém, em Samaria, em Antioquia da Síria e em Éfeso. É só informar-se sobre o que Deus fez na Reforma do século XVI, na Inglaterra, no século XVIII e em outros grandes avivamentos da História [...]
6. Avivamento não é superespiritualização da vida.
Muitas pessoas, em sua busca por um avivamento, saem da realidade e enclausuram-se nos castelos inexpugnáveis de uma espiritualidade isolada e monástica. Tornam-se tão "espirituais" que não sabem mais conviver com a vida, isolam-se, fazem da vida uma caverna de fuga. Querem sair do mundo em vez de serem guardados do mal. Dividem a vida entre sagrado e profano, corpo e alma, matéria e espírito. Deduzem que Deus só se interessa pelas coisas espirituais, que ele só atenta para as coisas que se faz na igreja; que Deus não atribui aos negócios, à família, ao trabalho, aos estudos e à vida do dia-a-dia o mesmo valor.
Esta não é a visão bíblica do verdadeiro avivamento. Tudo em nossa vida passa a ser moldado pelo sagrado. Todo o nosso viver é litúrgico, é uma expressão de culto.
O grande avivalista João Wesley, ao mesmo tempo em que pregava sobre avivamento, lutava pelas causas sociais na Inglaterra. Finney foi o maior avivalista do seu país, mas pregou ardorosamente contra a escravidão nos EUA no século passado. João Calvino atacou com veemência os juros extorsivos em Genebra. O avivamento traz profundas mudanças políticas, econômicas, sociais e morais. O avivamento não leva a igreja à fuga, mas ao confronto.
7. Avivamento não é campanha de evangelização.
Não podemos confundir avivamento com campanhas evangelísticas. Avivamento é para a igreja, para aqueles que já têm vida; evangelização é para o mundo, para quantos estão mortos em delitos e pecados. Avivamento é para crentes nascidos de novo; evangelização é para pecadores inconversos.
Na evangelização a igreja trabalha para Deus; no avivamento Deus trabalha para a igreja. Na evangelização, a igreja vai aos pecadores; no avivamento os pecadores correm para a igreja. Na evangelização, os pregadores apelam aos pecadores; no avivamento, os pecadores clamam aos pregadores.
Em épocas de avivamento, os corações se derretem como cera diante do fogo do Espírito Santo; por isso todo o avivamento deságua em poderosa ação evangelizadora" ( Lopes, Hernandes Dias. Avivamento urgente. 4 edição. Venda Nova, MG, Editora Betânia S/C, 1994, pp. 27-34).
quarta-feira, 24 de março de 2010
Crente ou Cristão?
Não são poucas as vezes que se ouve: "conheço um crente que fuma, que bebe bebida alcoólica, que compra e não paga, que não tem palavra, que é mentiroso"; "não faço negócio com crente"; "se for para ser crente do jeito que é beltrano, prefiro não ser", e por aí vão os desabafos que em sua maioria têm procedência, sabendo-se que outras vezes o que aparece é o preconceito dos que não gostam mesmo de crente.
Na história do cristianismo primitivo os inimigos do evangelho de Jesus usavam o termo cristão de forma depreciativa. O termo aparece em três lugares no Novo Testamento, em Atos 11.26; 26.28 e na 1ª Carta de Pedro 4.16. Cristão é um seguidor de Cristo. Um seguidor à risca. Não tem a idéia de apenas um seguidor teórico ou de um simples admirador. O cristão no sentido prático segue o exemplo de Cristo. Precisa ter as atitudes de seu Mestre. Mesmo não sendo igual a Cristo, o cristão persegue os ideais dos ensinos propostos por Jesus nos evangelhos, aliados aos das cartas também inseridas no Novo Testamento. E é bom que se diga que a história do cristianismo mostra o quanto era penoso ser cristão. O próprio termo equivalia a ser inimigo principalmente da Roma imperial. Quando o apóstolo Pedro escreve em sua carta aludida acima diz: "mas, se sofrer como cristão, não se envergonhe disso; antes, glorifique a Deus com esse nome". Ora, que motivos um cristão daria para sofrer, se não era assassino, ladrão ou malfeitor? Para fins de esclarecimento é bom que se diga que os povos dominados por Roma praticavam o sincronismo religioso sem nenhum problema, enquanto os cristãos respeitavam as leis romanas mas no que tangia a adorar ou prestar culto a César as coisas mudavam drasticamente.
Corrobora aqui a Bíblia de Referência Thompson em seu Suplemento Arqueológico, p. 1566: "Os cristãos foram acusados de ser insociáveis e excêntricos, e passaram a ser odiados e considerados inimigos da sociedade. Todavia, eles eram modestos e simples no vestir, rigidamente morais em sua conduta, e se negavam a assistir aos jogos e às festividades. Alguns cristãos inclusive censuravam àqueles que vendiam alimentos para os animais que tinham de ser sacrificados aos deuses pagãos. O povo chegou a temê-los, já que não queriam que a ira dos deuses se acendesse devido ao fato dos cristãos se negarem a render-lhes sacrifícios. Se as colheitas fracassavam, o rio Tibre transbordava ou havia epidemias, o povo gritava: "Os cristãos aos leões!" Porém, os cristãos eram bondosos com todos aqueles que tinham problemas, e ficavam cuidando dos enfermos quando havia epidemia, enquanto todos fugiam.
Para provar a lealdade dos homens, o governo romano exigia que todos se apresentassem em certos lugares públicos e ali queimassem um pouco de incenso em honra do imperador. Os cristãos consideravam isto um ato de adoração ao imperador, e se negavam a fazê-lo. As autoridades começaram a observar essa atitude e a castigá-los, inclusive com a morte".
Algumas dessas execuções eram seguidas de extrema barbárie. Para os seguidores de Cristo constituía-se em elevada honra, a de morrer por seu Senhor.
O Novo Testamento também registra que os cristãos foram chamados: Os do caminho, Atos 9.2; irmãos, Atos 15. 1, 23; 1ª Corintio 7. 12; discípulos, Atos 9. 26; 11.29; crentes, Atos 5. 14; santos, Carta aos Romanos 8. 27; 15. 25.
Nem todas as pessoas que dizem crer em Jesus estão salvas, (Mateus 7. 21). A fé morta é caracterizada por pessoas que dizem crer em Jesus, mas cujo procedimento é contraditório. A fé meramente intelectual, é aquela em que a pessoa consente com certas verdades, mas não é transformada como Jesus comunicou ao Dr. Nicodemos: "Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus" (Evangelho de João 3.30).
Há uma pertinente explicação da passagem da carta de Tiago cap. 2, v 19," Crês, tú, que Deus é um só? Fazes bem. Até os demônios crêem e tremem", feita pelo ilustre Pr. Hernandes Dias Lopes em seu livro "Tiago, transformando provas em triunfo". São Paulo, SP: Hagnos 2006 (Comentários expositivos Hagnos, pp 51,52).
"A fé morta é uma fé que atinge apenas o intelecto. A fé dos demônios atinge o intelecto e também as emoções. Os demônios têm um estágio de fé mais avançado que muitos crentes. A fé dos demônios não é apenas intelectual, mas também emocional. Eles crêem e tremem!
Crer e tremer não é uma experiência salvadora. Você não conhece uma pessoa salva pelo conhecimento que adquire nem pelas emoções que demonstra, mas pela vida que vive ( Tiago 2.18).
No que os demônios crêem? Warren Wiersbe responde a essa pergunta, dizendo: em primeiro lugar, os demônios crêem que Deus é um só. Os demônios crêem na existência de Deus. Eles não são nem ateístas nem agnósticos. Eles crêem na "shema" judaica: "Ouve Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor". Mas essa crença dos demônios não pode salvá-los.
Em segundo lugar, os demônios crêem na divindade de Cristo. Os demônios corriam para ajoelhar-se diante de Cristo para adorá-lo (Marcos 3.11,12). Eles sabiam quem era Jesus. Eles se prostravam aos pés do Senhor Jesus.
Em terceiro lugar, os demônios crêem na existência de um lugar de penalidades eternas. Eles sabem que o inferno foi criado para o diabo e seus anjos. Eles sabem que o inferno é destinado para todos aqueles cujos nomes não forem encontrados no Livro da Vida. Eles não negam a existência do inferno (Lucas 8. 31). Eles crêem nas penalidades eternas.
Em quarto lugar, os demônios crêem que Cristo é o supremo Juiz que os julgará. Os demônios sabem que terão de comparecer diante de Cristo, o supremo juiz. Eles crêem no julgamento final. Eles crêem que todo o joelho se dobrará diante de Cristo. Entretanto, os demônios estão perdidos, eternamente perdidos. Uma fé meramente intelectual e emocional coloca-nos apenas no patamar dos demônios".
Conclusão:
Você é crente e cristão? É cristão e é crente? Os parâmetros para a sua avaliação são apenas pessoais ou são baseados na Santa e Bendita Palavra de Deus que a tudo prescruta como bem falou o salmista? "Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno" (Salmos 139. 23,24).
Que Deus em Cristo Jesus a todos abençoe agora e na eternidade!