quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Feliz 2011

A inexorabilidade do tempo pede que nos curvemos diante dela e isso porque constatamos que faltam dois dias para o término do abençoado ano de 2010. A vida compõe-se de frentes de batalhas. Algumas dessas batalhas não terminam nunca tais como a segurança em todos os níveis, a sobrevivência, o cuidado com a saúde, com a família, os deveres muito maiores que os direitos de cidadão, o abrigo e outros acessórios do dia a dia. Por outro lado, surgem batalhas inopinadas, que são as frentes de lutas que desconhecemos, mas que pedem nossa intervenção, nosso envolvimento, mesmo que não desejemos. A famosa expressão "sem luta, não há vitória" é bem oportuna, no entanto diante dos inúmeros embates desta vida, nos perguntamos como vencer, como continuar de pé, se não pudermos sair vitoriosos em todas as batalhas, que pelo menos, não nos acovardemos diante do(s) inimigo(s).

Reconhecendo que não há outro meio, o Espírito Santo de Deus nos faz recorrer de forma solene à Bíblia sagrada e para nossas indagações, necessidades, súplicas e expectativas que sempre existem ante o término de um ano e a chegada de outro o escritor sagrado diz: "Inclina, ó Deus meu, os ouvidos e ouve; abre os olhos e olha para a nossa desolação e para a cidade que é chamada pelo teu nome, porque não lançamos as nossas súplicas perante a tua face fiados em nossas justiças, mas em tuas misericórdias" (Daniel 9.18).

Sobre as misericórdias do Senhor corrobora o profeta Jeremias: " As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade" (Lamentações 3.22,23).

Louco, insensato quem pensa que os embates diários onde setas são jogadas sobre cada pessoa não apenas para ferir, mas destruir, são vencidos por inteligentes estratégias. O texto informa que não fora as misericórdias do Senhor e teríamos sido consumidos. A arrazoada constatação de ainda estarmos de pé deve ser evidenciada pelas infindas misericórdias do Senhor.

Caros leitores, um feliz, próspero e abençoado 2011. Se nos for permitido adentrar o novo ano, que possamos saber que estivemos envoltos nas misericórdias do Senhor.

"Ao único Deus, nosso Salvador, mediante Jesus Cristo, Senhor nosso, glória, majestade, império e soberania, antes de todas as eras, e agora, e por todos os séculos. Amém!" (Epístola de Judas, v.25).
Com carinho, apreço e sempre voltado para os laços do calvário.
Pr.Josué,aprendiz de Teologia.

sábado, 13 de novembro de 2010

A solene preocupação com o arrebatamento da Igreja

No sempre atual texto da primeira carta de Paulo aos Tessalonicenses, capítulo quatro, dos versículos 13 ao 18, o apóstolo esclarece aos irmãos de Tessalônica sobre a grandiosidade do arrebatamento da Igreja de Nosso Senhor Jesus. Havia entre os irmãos incertezas, ignorância sobre os salvos que haviam morrido. Paulo possuidor de uma sensibilidade extremamente fina escreve à igreja, esclarecendo que fatos grandiosos e além da imaginação aguardam os que morreram em Cristo, assim como os que estarão vivos e que da mesma forma têm a Jesus como único e suficiente salvador e que também aguardam esse bendito e indescritível momento.

Em sua primeira carta à igreja de Corinto, o mesmo apóstolo fala do arrebatamento como "um mistério". O arrebatamento da Igreja desencadeará uma série de acontecimentos combinados e de cunho escatológico, mostrando que a agenda do Altíssimo não foi, nem pode ser alterada.

Aqui, não apenas um lembrete, mas a solene preocupação com o arrebatamento da Igreja. Os sinais se cumprem de forma indiscutivel seja em qualquer esfera ao redor do mundo. Não bastasse a violência, a corrupção, o esfacelamento da família, o ataque aos bens morais, a perseguição aos cristãos em alguns países ostensivamente, enquanto que em outros mais sútil, ouve-se o gemido cada vez mais crescente da natureza, daí a lembrança da carta de Romanos no capítulo 8. 22.
O versículo dezoito do texto aludido em primeira Tessalonicenses, termina com um também solene : "Consolai-v0s, pois, uns aos outros com estas palavras". Louvado seja o nome do Senhor, porque para quem está preparado as palavras são de conforto.
Você está preparado(a) para o arrebatamento?
Que Deus em Cristo Jesus nos guarde atentos para tão auspicioso evento.
Josué, aprendiz de Teologia.

domingo, 3 de outubro de 2010

Por uma verdadeira democracia

Todas as vezes que no Brasil se deseja benefícios e que normalmente são propostos pela previlegiada classe política um dos argumentos mais comuns é : "Porque lá nos Estados Unidos funciona assim".
Relacionado com as eleições e que funciona muito bem "lá nos Estados Unidos" seria muito bem vinda a suspensão da obrigatoriedade do voto. Já se sabe que interesses ocultos têm suas desculpas para não se tocar no assunto. Quem sabe um corajoso paladino pudesse propor e levar até o fim, conseguindo a não obrigatoriedade do voto no Brasil para as legislaturas federal, estadual e municipal. Aí se avizinharia a verdadeira democracia, não apenas no que se fala, traduzido em muito blá, blá, blá, mas no que se pratica.

"Na política é difícil distingüir um político capaz daquele que é capaz de tudo" (Getúlio Vargas).

Por Josué, aprendiz de Teologia.

domingo, 15 de agosto de 2010

O falso profeta e sua extremada petulância

Introdução


O texto do livro do profeta Jeremias, capítulo vinte e oito, encerra os fatos sobre os quais serão feitas algumas considerações. Não será a rigor um estudo exaustivo, mas nem por isso pode-se desprezar os ricos e atuais ensinos alí contidos.

Deve ser esclarecido que as linhas que se seguem não é nenhum ataque aos dons espirituais e mormente ao dom de profecia tão atual quanto nos dias da igreja primitiva. Mas um alerta de cautela e aviso nestes tempos de genérico, do pó de madeira com um pouquinho de cola ( o aglomerado, mdf), dos inúmeros produtos piratas, das propagandas enganosas...

As palavras de nosso Senhor Jesus no conhecido sermão profético cumprem-se de maneira ostensiva em nossos dias: "Então se alguém disser: Eis aqui o Cristo! Ou: Ei-lo ali! Não acrediteis; porque sugirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos" (Mateus 24.23,24).


Profetas e falsos profetas

Ao longo da história bíblica os servos do Altíssimo defrontaram-se com a contra mão da verdade, os falsos profetas. Muitos adjetivos poderiam caracterizá-los, mas foi escolhido o da petulância. A Palavra de Deus cita adivinhador, prognosticador, feiticeiro, encantador, necromante e mágico (Deuteronômio 18 . 10,11). Etmologicamente são palavras diferentes, no entanto o falso profeta como os demais citados convergiam para o mesmo ponto: Enganar e enganar com a melhor perfomance possível. O engano era sempre com intuito de afrontar a Deus, seus servos, desmerecer a Palavra de Deus e suas claras proibições quanto a se tomar caminhos escusos e não autorizados por Deus.


Embates entre verdade e mentira

Arão, e Moisés, no Egito, encontraram-se com os adivinhos da corte (Exôdo 7. 8 - 12). Também é muito conhecida a história do profeta Elias e os falsos profetas de Baal (1 Reis 18. 20 - 40). Outro profeta que sofreu além da agressão física, a sugestão (o assédio), para que falasse de forma a massagear o ego doentio do rei Acabe, foi Micaías (1 Reis 22. 1 - 28). O cumprimento da palavra profética por instrumentalidade de Micaías cumpriu-se sem muita demora conforme o registro bíblico no livro de 1 Reis 22. 29 - 40. Há de se notar que as cortes em tempos bíblicos considerava status ter um colegiado de falsos profetas, agoureiros, prognosticadores, adivinhos, etc: "[...] como também os quatrocentos e cinquenta profetas de Baal e os quatrocentos profetas do poste-ídolo que comem da mesa de Jezabel" (1 Reis 18. 19).

Mais tarde, nas páginas do Novo Testamento, o apóstolo Paulo encontra-se com uma adivinha profissional na cosmopolita cidade de Filipos. O espírito adivinho foi expulso em nome de Jesus. Pelo prejuízo causado "aos senhores" da moça, Paulo e seu companheiro Silas foram para a masmorra (Atos 16. 16-23). Pode-se observar que um ponto muito sensível nas ações diabólicas e que deixa seu império em confusão é mexer com pessoas por ele intimamente usadas. Não é por acaso que o diabo é o contra fator de Deus, ou seja, a contra mão do Altíssimo.

Pois bem, considere-se o falso profeta Hananias no livro do profeta Jeremias, 28º capítulo.

(1) Ele é falso e mentiroso;

(2) Por implicação, o falso profeta Hananias é cínico, insolente e desprovido do mínimo de ética, se é que ele sabia o que era ética;

(3) Ele no decorrer do texto mostra também não ter o mínimo de escrúpulos, já que a maioria dos ouvintes creria somente no que queriam ouvir. Também não se inibe, nem se constrange com a presença do profeta Jeremias;

(4) Pelo exposto nos pontos acima, Hananias não sabe o que é a verdade, nem com ela tem compromisso. Não seria exagero dizer que ele bem antes já havia perdido o temor de Deus. Se é que ele um dia tenha tido o temor de Deus;

(5) Hananias, assim como os demais falsos profetas em quase sua totalidade têm um poder de persuasão muito forte. Têm facilidade em ler as necessidades básicas do coletivo humano. No relato bíblico dos textos que fazem referência aos falsos profetas, não observa-se que eles façam reprimendas ao povo, aos sacerdotes e aos príncipes, por isso tinham livre trânsito e eram bem quistos;

(6) É preciso outro adjetivo para caracterizar Hananias, o falso profeta. Ele era audacioso. Em Jeremias 28.2, ele teve a coragem de usar a santa expressão: "Assim fala o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel, dizendo: Quebrei o jugo do rei da Babilônia". Depois no v.11 ele repete "assim diz o Senhor". Em seguida foi afoito em quebrar a canga do pescoço do profeta Jeremias, cuja peça simbolizava o pesado julgo da escravidão babilônica sobre Judá a cumprir-se por setenta anos, conforme o vaticínio do próprio profeta Jeremias;

(7) Poder-se-ia contextualizar sobre falsos profetas? Sim.

As seitas falsas têm em seus fundadores sempre a figura de um falso profeta, ou mesmo falsa profetisa. Mas há também uma modalidade ,um tipo mais intelectual de falsos ensinadores, pregadores e escritores que usam uma capa de cristão. São os que seguem a alta crítica, escola que desconsidera a total inspiração da Bíblia, seus milagres, sua inerrância, sua atualidade, como a total Palavra de Deus sem erros. A alta crítica é apaixonada excessivamente pelo relativismo, ou seja, não existe verdades absolutas. Cada um tem a sua verdade. Para resumir, esta linha de pensamento enfatiza que se não há verdade absoluta, o papel do missionário será uma afronta entre os povos, pois eles já têm sua cultura e não deve ser alterada pelos ensinos da Bíblia que não têm sentido para os tempos modernos. Dizem (os seguidores da "alta crítica") com letras bem grandes: Jesus não é o único caminho para a salvação, cada religião tem seu caminho e sua verdade subjetiva. Alguns chamam a isto de pluralismo religioso, o grande guarda chuva que abriga ecumenicamente todos os "ismos";

(8) É lamentável e trágico também que algumas instituições de ensino teológico dispõe em seu quadro docente de pessoas completamente envolvidas com alta crítica. A maioria dos alunos destes seminários, por falta de base bíblica são influenciados e passam a pregar as heresias ali aprendidas. Um ex-aluno do autor dessas linhas, estuda em uma destas instituições, considerada "top" no Brasil e atestou que lá o secularismo, mancumunado com outros "ismos" consideram a Bíblia Sagrada, aliás desconsideram-na, tendo-a apenas como mais um livro.

Nesse rastro, inúmeras igrejas têm facilitado o acesso aos seus púlpitos, de falsos profetas. Quando tais obreiros fraudulentos se vão, ficam os destroços espirituais entre os crentes e muito a ser corrigido pela liderança, isso por muitas vezes extremamente desgastante;

(9) O apóstolo Pedro fala dos falsos profetas e do falsos mestres. "Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente (sub-repticiamente), heresias destruidoras, até ao ponto de negarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição" (2 Pedro 2.1).

"Falsos profetas podem significar que falsamente alegavam ser profetas, ou que profetizavam coisas falsas; provavelmente os dois. Os homens eram tão indignos de confiança quanto a mensagem. Mayor fez uma coletânea interessante das características dos falsos profetas que estavam marcantemente presentes na situação à qual Pedro se dirige. Seu ensino era bajulação; suas ambições eram financeiras; suas vidas eram dissolutas; sua consciência era amortecida" (II Pedro e Judas, int e comentário. Michael Green; Soc. Religiosa Edições Vida Nova e Associação Religiosa Editora Mundo Cristão, pp 89,90).

Conclusão

Aos que ainda crêem na infalibilidade da Bíblia. Aos que ainda aceitam por fé a salvação em Jesus e por meio de seu sangue remidor. Aos que ainda aguardam o arrebatamento da igreja para o maravilhoso encontro com o noivo. Aos que diante de sua própria pequenez e limite aceitam a Palavra de Deus por fé não exigindo provas ou assentamento intelectual para validar as verdades eternas. Aos que entendem e aceitam o imperativo: " Seja todo o homem mentiroso e Deus verdadeiro", o livro do Apocalipse recomenda com vivas palavras: " Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se" (Apocalipse 22.11).

Tenho dito.

Que Deus a todos abençoe em Cristo Jesus, agora e no dia da eternidade.


terça-feira, 27 de julho de 2010

A atualidade de um pensamento

"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto" (Rui Barbosa).

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Um ano sem Michael Jackson...

Em vinte e cinco de junho próximo passado inúmeros programas, reportagens e os mais diversos documentários fizeram alusão ao primeiro ano da morte do cantor Michael Jackson. O que chocou além da morte do astro , considerado o rei do pop, é que ele preparava-se para uma série de apresentações na Inglaterra onde os shows teriam o nome de "This is it" com grande parte dos ingressos já vendidos.
Sabe-se do poder de influência e persuasão da mídia não só para projetar, mas vender e vender seus produtos, imagens, direitos e ninguém é ingênuo de não saber que todo este mecanismo move o capitalismo com uma de suas máximas que é a de oferta e procura.

Um ano sem Mickael Jackson é tempo suficiente para algumas avaliações mesmo que não sejam detalhadas. Não se pode precisar, mas milhões têm vivido seus dilemas os mais variados, não apenas por um ano, mas anos e anos e com certeza uma vida sem Michael Jackson. Os campos de concentração da Coréia do Norte, sobre os quais pouquíssimo se fala, "abrigam" além de presos políticos, cristãos acusados tão somente por sua fé em Jesus Cristo. Sair de lá com vida? É praticamente impossível. Diz-se que cristãos têm sido usados como testes para armas biológicas e químicas.

Será interessante que o amigo leitor acesse www.portasabertas.org.br para tomar conhecimento de alguns detalhes dos mais de cinqüenta países onde a perseguição aos cristãos atinge índice de bestialidade, sem nenhuma denúncia porque entre outros, a globalização, engloba múltiplos e perversos interesses. Segue os nomes dos países em ordem alfabética.

Afeganistão. Arábia Saudita. Argélia. Azerbaijão. Bangladesh. Barein. Belarus. Brunei. Butão. Catar. Cazaquistão. Chechênia. China. Colômbia. Comores. Coréia do Norte. Cuba. Djibuti. Egito. Emirados Arábes Unidos. Eritréia. Etiópia. Iêmen. Índia. Indonésia. Irã. Iraque. Jordânia. Kuweit. Laos. Líbia. Maldivas. Marrocos. Mauritânia. Mianmar. Nigéria. Omã. Palestina. Paquistão. Quênia. Quirguistão. Síria. Somália. Sri Lanka. Sudão. Tadjiquistão. Túnisia. Turcomenistão. Turquia. Uzbequistão. Vietnã. Zanzibar.
Os cristãos perseguidos nesses países estão sem Michael Jackson não apenas há um ano.

E nós estamos há quanto tempo sem Michael Jackson? E os que partem para a eternidade sem Deus, sem paz e sem esperança da bendita salvação em Cristo Jesus, estarão por quanto tempo sem Michael Jackson?
Agora mesmo há pessoas sem abrigo, sem saúde, sem nenhum amparo, enfrentando os rigores da perseguição de religiões fundamentalistas que querem para si total liberdade, mas que são extremamente vingativas quando a mesma liberdade deveria ser facultada aos cristãos. Outros sofrem com as catástrofes, com as guerras, guerrilhas, regimes ditatoriais. Sim, estão há muito tempo sem Michael Jackson.

E fazendo referência mais uma vez aos cristãos que sofrem os rigores da inexplicável perseguição, surgem perguntas: O que têm os seguidores de Cristo que tanto incomoda? Quais são suas armas? Usam a violência para se imporem? O que tanto chama atenção em um pequeno grupo indefeso de seguidores de Cristo? Por que tanta prevenção, extrema cautela para calar os cristãos nos países acima citados e ultimamente ataques sutis também têm ocorrido em países que se dizem livres.

A resposta está no poderoso nome de Jesus que tem atravessado séculos libertando pessoas das pesadas garras do pecado e da perdição eterna. O escravo, o senhor, o culto, mas também o analfabeto, têm sido transformados, e aqui acrescente-se o testemunho inconteste que tem mostrado os mais variados conluios para apagar o nome de Jesus da História. Tudo em vão. Jesus reina. Louvado seja o seu nome. "Jesus, o mesmo ontem, hoje e eternamente". Há muitos exemplos, mas apenas deve ser lembrado o a da poderosa Roma imperial que com todo o seu aparato e perseguição aos seguidores de Cristo foi subjulgada pela pregação do poderoso evangelho de Jesus, inspirado no mais profundo e atrativo amor que emana do coração de Deus, o Pai das luzes e das misericórdias.

Então fica constatado que um ano sem Michael Jackson é fato absolutamente irrelevante se comparado a uma vida sem Jesus e mais aterrador ainda, a eternidade pelos séculos enfim sofrendo os rigores da eterna perdição. Mesmo que alguns tentem ser românticos e dizer que Deus em seu infinito amor não deixará ninguém para sempre no castigo eterno, deve-se atentar para as solenes e oportunas advertências da Palavra de Deus [...] " alí haverá choro e ranger de dentes", Mateus 25.51.

Que Deus a todos desperte para o glorioso dia do arrebatamento da Igreja de nosso Senhor e Salvador Jesus.

Josué, aprendiz de teologia.





quarta-feira, 16 de junho de 2010

A alta crítica e a Bíblia Sagrada

Aventei a possibilidade de escrever algo sobre uma das vertentes dentro do segmento cristão, a alta crítica ou teologia liberal que apenas muda de nome, mas o objetivo é o mesmo, "o de devastar a Palavra de Deus com seu modernismo e suas contradições no que concerne à formação, fontes de autenticidade do cânon, especialmente o Antigo Testamento, mutilando quase todos os seus livros. Em resumo, a Alta Critica é a discussão das datas e da autoria dos livros. Ela estuda a Bíblia do lado de fora, externamente, baseada apenas em fontes de conhecimento humano. Por sua vez, a Crítica Textual, também conhecida por Baixa Crítica, estuda o texto bíblico, e este somente, e , ao lado da Arqueologia, vem alcançando um progresso valioso, posto à disposição do estudante das Escrituras", assim se expressa o Pr. Antonio Gilberto em seu livro "A Bíblia através dos séculos" (p. 54, CPAD, 1986. Rio de Janeiro). No entanto, em pesquisa, acessei um artigo "A teologia liberal e suas implicações para a fé bíblica", que está muito mais abrangente do que aquilo que projetei escrever sobre os malefícios causados pelo liberalismo teológico e compartilho o site http://www.cacp.org.br/estudos/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=936&menu=7&submenu=4.



"Sabendo, primeiramente, isto: que nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação;


porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo" ( segunda carta de Pedro 1. 20, 21).




A todos uma ótima e proveitosa leitura na fonte supra citada.


Que Deus em Cristo Jesus desperte cada um de seus servos para a proximidade do arrebatamento de sua Igreja.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

O que não é avivamento

"Vivemos uma época de muita confusão. Quando falamos em avivamento, nem todos entendem a mesma coisa. Há muita gente sinceramente equivocada acerca deste importante assunto. Queremos, então, clarear definindo o que não é avivamento.


1. Avivamento não é um programa agendado pela igreja.




Avivamento não é ação da igreja, mas de Deus. É obra soberana e livre do Espírito Santo. A igreja não promove e nem faz avivamento. A igreja não é agente de avivamento; não agenda e nem programa avivamento. A igreja só pode buscar o avivamento e preparar o caminho da sua chegada. A igreja não produz o vento do Espírito; ela só pode içar suas velas em direção a este vento.


A soberania de Deus, no entanto, não anula a responsabilidade humana. O avivamento jamais virá se a igreja não preparar o caminho do Senhor.


O avivamento jamais acontecerá se a igreja não se humilhar. Sem oração as chuvas torrenciais de Deus não descerão. Sem busca não há encontro. Sem obediência a Deus, jamais haverá derramamento do Espírito. Contudo, quem determina quando e como virá o avivamento é Deus. Ele é soberano [...]




2. Avivamento não é mudança doutrinária.


Incorrem em erro aqueles que, na busca do avivamento, descartam a teologia e desprezam a doutrina. Desprezar a doutrina é dinamitar os alicerces da vida cristã; é querer levantar um edifício sem lançar o fundamento; é querer pôr um corpo de pé e em movimento sem a estrutura óssea.


Não há vida piedosa sem doutrina. A doutrina é a base da ética. A teologia é a mãe da ética.


Vida sem doutrina gera misticismo e experiencialismo subjetivista. Avivamento sem doutrina é fogo de palha, é movimento emocionalista, é experiencialismo personalista e antropocentrista.


Deus tem compromisso com a verdade e a sua Palavra é a verdade. Todo o avivamento precisa estar fundamentado na Palavra; deve ser norteado pelas Escrituras e não por sonhos e visões. Precisa estar dentro das balizas da Bíblia e não dentro dos muros de revelações subjetivas, produto muitas vezes da carne.




3. Avivamento não é mudança litúrgica.


Muitos crentes confundem avivamento com forma de culto, com liturgia animada, com coreografia e instrumental luxuoso.


Louvor não é encenação. Não é mimetismo. Não é ritualismo. Não é emocionalismo. Não é seguir fórmulas pré-estabelecidas como bater palmas, dizer aleluia, amém e levantar as mãos. Louvor não é sinônimo de animação, gingos e dança.


Louvor que apenas levanta as mãos para o alto, mas não as estende para o necessitado não agrada a Deus. A Bíblia ordena que levantemos mãos santas ao Senhor, num gesto de rendição e entrega (1 Tm 2.8).


Louvor que saltita e pula, mas não vive em santidade, é ofensa a Deus.


Louvor que apenas verbaliza coisas bonitas para Deus, mas não leva Deus a sério na vida é fogo estranho diante do Senhor.


Louvor que não produz mudança de vida, quebrantamento, obediência e não leva as pessoas a confiarem em Deus, não é louvor, é barulho aos ouvidos de Deus. Assim diz o Senhor: "Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos; porque não ouvirei as melodias das tuas liras." (Am 5.23.)


Hoje estamos vivendo a época dos shows evangélicos, dos show-men, dos animadores de programas religiosos, do"rock evangélico", das músicas badaladas por seu ritmo sensual.


Mais do que nunca é preciso tocar a trombeta em Sião e condenar essa falsa idéia de que precisamos imitar o mundo. A música do mundo tem entrado nas igrejas, para vergonha nossa e derrota nossa.


O louvor que agrada a Deus é expresso em espírito e em verdade. O louvor que não é bíblico, é fogo estranho.


Davi fala-nos sobre as balizas do louvor que agrada a Deus: "E me pôs nos lábios um novo cãntico, um hino de louvor ao nosso Deus; muitos verão essas coisas, temerão e confiarão no Senhor." (Sl 40.3.)


[...] Louvor não é um item da liturgia. Louvor é a totalidade da vida. "Bendirei ao Senhor em todo o tempo, o seu louvor estará sempre nos meus lábios." (Sl 34.1.)


À luz destas coisas, é preciso dizer que avivamento não é mudança litúrgica, é mudança de vida. Avivamento não é histeria carnal, é choro pelo pecado. Deus não procura adoração. Ele procura adoradores.


Embora o avivamento não seja mudança de liturgia, todo o avivamento interfere na liturgia - desinstala a liturgia ritualista, cerimonialista, formalista, fria e morta, e põe em seu lugar uma liturgia viva, alegre, ungida, onde há liberdade do Espírito, sem comprometer a ordem e a decência.


Em épocas de avivamento, a liturgia é dessingessada, e o povo com alegria e liberdade do Espírito adora a Deus, em espírito e em verdade, sem regras rígidas pré-estabelecidas. Cada culto é um acontecimento singular, novo, onde há abertura para o que Deus deseja falar e fazer com o seu povo.


Muitos cultos são solenes, pomposos, porém sem vida. É como disse J. I. Packer em seu livro "Na Dinâmica do Espírito": "Não há nada mais solene do que um cadáver. Há cultos solenes, porém mortos." Embora o avivamento não seja mudança litúrgica, todo o avivamento muda a liturgia, tornando-a bíblica, alegre, ungida, dirigida pelo Espírito de Deus. Precisamos clamar como os puritanos: "Queremos liturgia pura."


4. Avivamento não é eclosão de dons carismáticos e sinais.


Muitos limitam o avivamento a milagres, curas e exorcismos, sem levar em conta a abrangência global da doutrina do Espírito. Isso é bastante temerário. Toda vez que superenfatizamos uma verdade em detrimento de outra, produzimos deformações e distorções.

Deus pode e faz maravilhas, curas, e prodígios quando ele quer. Ele é soberano. Ninguém pode deter a sua mão. Ninguém pode ser o conselheiro de Deus. Ninguém pode instruir a Deus e dizer o que ele pode e o que ele não pode fazer. Ninguém pode obstaculá-lo nem ensiná-lo. Ele faz tudo quanto quer, como quer, onde quer, quando quer, com quem quer. "Ele faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade." (Ef 1.11.) Não obedece à agenda dos homens. Não se deixa impressionar. Ele é livre.

A igreja anda correndo mais atrás de sinais do que de santidade; empolga-se mais com milagres do que com vida cheia do Espírito; anseia mais as bênçãos de Deus do que o Deus das bênçãos. A igreja hoje busca mais uma vida antropocêntrica do que teocêntrica. Entretanto esse não é o cerne do avivamento.

[...] A igreja de Corinto possuia todos os dons, todavia era imatura, espiritualmente era um bebê. Uma igreja tão carismática abrigava divisões, cismas, brigas, partidarismo, contendas, imoralidade e irmãos levando irmãos aos tribunais mundanos. Faltava-lhe compreensão a cerca do casamento e da liberdade cristã. A ceia do senhor era mal interpretada; os dons usados inadequadamente; negava-se a ressurreição dos salvos; negligenciava-se a cooperação financeira com os pobres.

É verdade que, em épocas de avivamento, buscam-se os dons, cujo exercício visa a glória de Deus e à edificação da igreja, mas a ênfase carismática não é sinônimo de avivamento.


5. Avivamento não é modismo.

Muitos crentes, por desconhecimento, posicionam-se contra o avivamento porque consideram-no a mais nova onda da igreja, uma coqueluche moderna e uma inovação sem nenhum respaldo bíblico e histórico.


Aqueles que assim pensam certamente não estudam com critério a Bíblia nem a história da Igreja. Os pontos culminantes da Igreja aconteceram em em épocas de avivamento. Desde o Antigo Testamento essa é uma verdade incontestável. Basta atentar para os grandes despertamentos na época de Ezequias, Josias e Neemias. É só olhar o grande avivamento em Jerusalém, em Samaria, em Antioquia da Síria e em Éfeso. É só informar-se sobre o que Deus fez na Reforma do século XVI, na Inglaterra, no século XVIII e em outros grandes avivamentos da História [...]


6. Avivamento não é superespiritualização da vida.


Muitas pessoas, em sua busca por um avivamento, saem da realidade e enclausuram-se nos castelos inexpugnáveis de uma espiritualidade isolada e monástica. Tornam-se tão "espirituais" que não sabem mais conviver com a vida, isolam-se, fazem da vida uma caverna de fuga. Querem sair do mundo em vez de serem guardados do mal. Dividem a vida entre sagrado e profano, corpo e alma, matéria e espírito. Deduzem que Deus só se interessa pelas coisas espirituais, que ele só atenta para as coisas que se faz na igreja; que Deus não atribui aos negócios, à família, ao trabalho, aos estudos e à vida do dia-a-dia o mesmo valor.


Esta não é a visão bíblica do verdadeiro avivamento. Tudo em nossa vida passa a ser moldado pelo sagrado. Todo o nosso viver é litúrgico, é uma expressão de culto.


O grande avivalista João Wesley, ao mesmo tempo em que pregava sobre avivamento, lutava pelas causas sociais na Inglaterra. Finney foi o maior avivalista do seu país, mas pregou ardorosamente contra a escravidão nos EUA no século passado. João Calvino atacou com veemência os juros extorsivos em Genebra. O avivamento traz profundas mudanças políticas, econômicas, sociais e morais. O avivamento não leva a igreja à fuga, mas ao confronto.


7. Avivamento não é campanha de evangelização.


Não podemos confundir avivamento com campanhas evangelísticas. Avivamento é para a igreja, para aqueles que já têm vida; evangelização é para o mundo, para quantos estão mortos em delitos e pecados. Avivamento é para crentes nascidos de novo; evangelização é para pecadores inconversos.


Na evangelização a igreja trabalha para Deus; no avivamento Deus trabalha para a igreja. Na evangelização, a igreja vai aos pecadores; no avivamento os pecadores correm para a igreja. Na evangelização, os pregadores apelam aos pecadores; no avivamento, os pecadores clamam aos pregadores.


Em épocas de avivamento, os corações se derretem como cera diante do fogo do Espírito Santo; por isso todo o avivamento deságua em poderosa ação evangelizadora" ( Lopes, Hernandes Dias. Avivamento urgente. 4 edição. Venda Nova, MG, Editora Betânia S/C, 1994, pp. 27-34).









































quarta-feira, 24 de março de 2010

Crente ou Cristão?

Não há erro no uso de ambas as palavras. Erros, mal testemunhos, mazelas, escândalos, na verdade ficam por conta de alguns usuários. A palavra crente tornou-se vulgarizada e de alguma forma penalizada em função do péssimo testemunho que muitos que se dizem ou são conhecidos como crentes têm dado no meio onde vivem.

Não são poucas as vezes que se ouve: "conheço um crente que fuma, que bebe bebida alcoólica, que compra e não paga, que não tem palavra, que é mentiroso"; "não faço negócio com crente"; "se for para ser crente do jeito que é beltrano, prefiro não ser", e por aí vão os desabafos que em sua maioria têm procedência, sabendo-se que outras vezes o que aparece é o preconceito dos que não gostam mesmo de crente.

Na história do cristianismo primitivo os inimigos do evangelho de Jesus usavam o termo cristão de forma depreciativa. O termo aparece em três lugares no Novo Testamento, em Atos 11.26; 26.28 e na 1ª Carta de Pedro 4.16. Cristão é um seguidor de Cristo. Um seguidor à risca. Não tem a idéia de apenas um seguidor teórico ou de um simples admirador. O cristão no sentido prático segue o exemplo de Cristo. Precisa ter as atitudes de seu Mestre. Mesmo não sendo igual a Cristo, o cristão persegue os ideais dos ensinos propostos por Jesus nos evangelhos, aliados aos das cartas também inseridas no Novo Testamento. E é bom que se diga que a história do cristianismo mostra o quanto era penoso ser cristão. O próprio termo equivalia a ser inimigo principalmente da Roma imperial. Quando o apóstolo Pedro escreve em sua carta aludida acima diz: "mas, se sofrer como cristão, não se envergonhe disso; antes, glorifique a Deus com esse nome". Ora, que motivos um cristão daria para sofrer, se não era assassino, ladrão ou malfeitor? Para fins de esclarecimento é bom que se diga que os povos dominados por Roma praticavam o sincronismo religioso sem nenhum problema, enquanto os cristãos respeitavam as leis romanas mas no que tangia a adorar ou prestar culto a César as coisas mudavam drasticamente.

Corrobora aqui a Bíblia de Referência Thompson em seu Suplemento Arqueológico, p. 1566: "Os cristãos foram acusados de ser insociáveis e excêntricos, e passaram a ser odiados e considerados inimigos da sociedade. Todavia, eles eram modestos e simples no vestir, rigidamente morais em sua conduta, e se negavam a assistir aos jogos e às festividades. Alguns cristãos inclusive censuravam àqueles que vendiam alimentos para os animais que tinham de ser sacrificados aos deuses pagãos. O povo chegou a temê-los, já que não queriam que a ira dos deuses se acendesse devido ao fato dos cristãos se negarem a render-lhes sacrifícios. Se as colheitas fracassavam, o rio Tibre transbordava ou havia epidemias, o povo gritava: "Os cristãos aos leões!" Porém, os cristãos eram bondosos com todos aqueles que tinham problemas, e ficavam cuidando dos enfermos quando havia epidemia, enquanto todos fugiam.

Para provar a lealdade dos homens, o governo romano exigia que todos se apresentassem em certos lugares públicos e ali queimassem um pouco de incenso em honra do imperador. Os cristãos consideravam isto um ato de adoração ao imperador, e se negavam a fazê-lo. As autoridades começaram a observar essa atitude e a castigá-los, inclusive com a morte".

Algumas dessas execuções eram seguidas de extrema barbárie. Para os seguidores de Cristo constituía-se em elevada honra, a de morrer por seu Senhor.
O Novo Testamento também registra que os cristãos foram chamados: Os do caminho, Atos 9.2; irmãos, Atos 15. 1, 23; 1ª Corintio 7. 12; discípulos, Atos 9. 26; 11.29; crentes, Atos 5. 14; santos, Carta aos Romanos 8. 27; 15. 25.

Nem todas as pessoas que dizem crer em Jesus estão salvas, (Mateus 7. 21). A fé morta é caracterizada por pessoas que dizem crer em Jesus, mas cujo procedimento é contraditório. A fé meramente intelectual, é aquela em que a pessoa consente com certas verdades, mas não é transformada como Jesus comunicou ao Dr. Nicodemos: "Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus" (Evangelho de João 3.30).

Há uma pertinente explicação da passagem da carta de Tiago cap. 2, v 19," Crês, , que Deus é um só? Fazes bem. Até os demônios crêem e tremem", feita pelo ilustre Pr. Hernandes Dias Lopes em seu livro "Tiago, transformando provas em triunfo". São Paulo, SP: Hagnos 2006 (Comentários expositivos Hagnos, pp 51,52).
"A fé morta é uma fé que atinge apenas o intelecto. A fé dos demônios atinge o intelecto e também as emoções. Os demônios têm um estágio de fé mais avançado que muitos crentes. A fé dos demônios não é apenas intelectual, mas também emocional. Eles crêem e tremem!
Crer e tremer não é uma experiência salvadora. Você não conhece uma pessoa salva pelo conhecimento que adquire nem pelas emoções que demonstra, mas pela vida que vive ( Tiago 2.18).
No que os demônios crêem? Warren Wiersbe responde a essa pergunta, dizendo: em primeiro lugar, os demônios crêem que Deus é um só. Os demônios crêem na existência de Deus. Eles não são nem ateístas nem agnósticos. Eles crêem na "shema" judaica: "Ouve Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor". Mas essa crença dos demônios não pode salvá-los.

Em segundo lugar, os demônios crêem na divindade de Cristo. Os demônios corriam para ajoelhar-se diante de Cristo para adorá-lo (Marcos 3.11,12). Eles sabiam quem era Jesus. Eles se prostravam aos pés do Senhor Jesus.

Em terceiro lugar, os demônios crêem na existência de um lugar de penalidades eternas. Eles sabem que o inferno foi criado para o diabo e seus anjos. Eles sabem que o inferno é destinado para todos aqueles cujos nomes não forem encontrados no Livro da Vida. Eles não negam a existência do inferno (Lucas 8. 31). Eles crêem nas penalidades eternas.

Em quarto lugar, os demônios crêem que Cristo é o supremo Juiz que os julgará. Os demônios sabem que terão de comparecer diante de Cristo, o supremo juiz. Eles crêem no julgamento final. Eles crêem que todo o joelho se dobrará diante de Cristo. Entretanto, os demônios estão perdidos, eternamente perdidos. Uma fé meramente intelectual e emocional coloca-nos apenas no patamar dos demônios".

Conclusão:

Você é crente e cristão? É cristão e é crente? Os parâmetros para a sua avaliação são apenas pessoais ou são baseados na Santa e Bendita Palavra de Deus que a tudo prescruta como bem falou o salmista? "Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno" (Salmos 139. 23,24).

Que Deus em Cristo Jesus a todos abençoe agora e na eternidade!

terça-feira, 16 de março de 2010

Introdução aos profetas menores

Na Bíblia hebraica, os profetas menores constituem um volume só. Seu título é "Os doze". A Septuaginta, o nome que se dá ao Antigo Testamento traduzido para o grego, os intitulou de Dodekapropheton, que significa "Os Doze Profetas". O livro deuterocanônico Eclesiástico (escrito em cerca de 190 a.C, que não consideramos como inspirado, e que a Igreja Católica acrescentou ao cânon em 1548, no Concílio de Trento) traz esta declaração sobre eles: " Quanto aos doze profetas, que seus ossos floresçam no sepulcro, porque eles consolaram Jacó, eles o resgataram na fé e na esperança" (Eclesiástico 49.10). Escrito por Jesus ben Sirac, no segundo século antes de Cristo, este livro mostra que eles eram bastante estimados no judaísmo. Por isso que o citamos como registro histórico, e não, obviamente, como obra inspirada.
As designações Profetas Maiores e Profetas Menores foram cunhadas já no período cristão. Elas surgiram com Agostinho, ao redor de 400 d.C., na sua obra A Cidade de Deus. Eles são chamados de menores não no sentido de seu valor ou da importância do seu conteúdo, mas do tamanho da mensagem. Há uma curiosidade que mostra como o Espírito Santo, autor último do Cânon Sagrado ("Porque a profecia nunca foi produzida por vontade dos homens, mas os homens da parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo" - Segunda carta de Pedro 1 . 21), agiu de forma profundamente inteligente. É que os nomes dos profetas, dados como títulos dos seus livros, coincidem com a mensagem central que eles pregavam. Há, realmente, uma coincidência muito grande entre o significado dos nomes dos profetas e a mensagem anunciada por eles. Sua mensagem já está, em boa parte, no sentido dos seus nomes.
"Os Doze", com toda probabilidade, foram agrupados por Esdras e a Grande Sinagoga (nome dado a um grupo de 120 doutores da Lei) mais ou menos em 425 a.C., acomodados em um rolo só, de modo a facilitar o manuseio e a leitura. O volume contendo todos os profetas menores se constitui de 67 capítulos e 1.050 versículos. È menor que Isaías, que tem 66 capítulos e 1.202 versículos; que Jeremias, que tem 52 capítulos e 1364 versículos; e que Ezequiel, que tem 48 capítulos e 1.273 versículos. No entanto, fazemos esta advertência, não se deve pensar que a pequena extensão de sua obra possa nos levar a presumir de pouco valor espiritual. Costuma-se dizer que os melhores perfumes vêm em pequenos frascos. Não querendo estabelecer um critério de "melhor" ou "menos melhor" no tocante aos livros da Bíblia, devemos ressaltar que os profetas menores têm muito conteúdo espiritual. Se tivermos sensibilidade e soubermos ouvir o que o Espírito Santo nos ensina através deles, nossa vida será grandemente enriquecida. tenhamos isto em mente ao estudá-los.
Os profetas menores podem ser divididos em três grupos, no tocante ao seu período histórico: 1º) Os profetas de Israel, no 8º século; 2º) Os profetas de Judá, do 9º ao 7º séculos; 3º) Os profetas pós-exílicos de Judá, nos 6º e 5º séculos.
Fonte: "Os profetas menores (II), Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias/ Isaltino Gomes Coelho Filho. - Rio de Janeiro: JUERP, 2002-04-25".