quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Coincidências ?

Três fatos isolados, mas que envolveram a morte de duas crianças e uma terceira que desesperadamente luta pela vida com o apoio incansável dos médicos mostram as arbitrariedades deste mundo no qual vivemos.


Em março de 2008, ocorreu o que bondosamente chamam de acidente, quando a menina Izabela Nardoni, de cinco anos de idade, pelo que tudo indica foi lançada do sexto andar onde residia em SP. Os pais tão somente alegam um fatal acidente...O caso se arrasta na justiça.





Agora em dezembro, no interior da Bahia, o padastro de um menino de dois anos confessou ter colocado dezenas de agulhas no corpo do garoto. O cidadão alegou desavenças amorosas com a mãe do menino e que em vingança escolheu a indefesa criança para pôr em prática o que também já se aventa como magia negra.





O noticiário do dia 22/12 informou que um bebê de seis meses caiu do sétimo andar de um prédio no bairro do Méier, subúrbio do Rio. Na hora do estranho acidente o pai alega que tomava conta da criança...





Não é novidade que qualquer descuido com crianças pode ser fatal. Mas o que chama atenção é o aumento de acidentes e incidentes nos quais as maiores vítimas são as crianças. Uma hora a criança caiu na piscina. Outro momento foi esquecida dentro de um veículo e lá faleceu asfixiada. Camêras de circuito interno dão conta de babás agredindo sem nenhum pudor crianças que se entende indefesas. Para não se falar em enfermeiras assassinas e cruéis. Pedófilos, etc.





Considere-se os casos das crianças caindo do sexto e sétimo andares respectivamente como se ambas marcaram um ponto de referência e correndo venceram o obstáculo da rede de proteção e lançaram-se ao espaço. No caso da pequena Izabela ela teria idade para tal façanha, mesmo em remota possibilidade, mas o bebê do Méier é no mínimo estranha a justificatica dos pais;





Considere-se as explicações ingênuas de cada pai nos casos aqui abordados;





Considere-se que a criança não pediu para nascer e que se vai ser um empecilho pudessem o(s) pai(s) doarem a referida criança antes que ela venha "atirar-se" de uma janela.





Pelo sim ou pelo não, percebe-se de forma crescente cada vez mais, o descaramento de muitas pessoas, e o cinismo de outras. Se o profeta Habacuque estivesse entre nós sem dúvida perguntaria: "Até quando, Senhor, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritar-te-ei: Violência! E não salvarás? Por que me mostras a iniquidade e me fazes ver a opressão? Pois a destruição e a violência estão diante de mim; há contendas, e o litígio se suscita. Por esta causa a lei se afrouxa, e a justiça nunca se manifesta, porque o perverso cerca o justo, a justiça é torcida". (Habacuque 1.1-4).





Que Deus em sua bondade e misericórdia desperte a cada pai e a cada mãe. Que fomente em cada família o devido senso de responsabilidade. Que cada janela esteja protegida não apenas por telas, mas pelo cuidado diário que Deus exigiu dos pais no livro de Deuteronômio 6.6-9.





Que Deus a todos abençoe agora e no dia da eternidade.





Pr. Josué Ribeiro da Costa, aprendiz de Teologia.