sexta-feira, 16 de junho de 2017

Nossas habilidades dependem de Deus

"Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam. Se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela" (Salmo 127.1).
Interessante que por duas vezes aparece no texto a expressão "Se o Senhor".

Que todos fiquemos sob os cuidados desse Senhor.

Pr. Josué Ribeiro da Costa. Aprendiz de Teologia.

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Pensamento para as relações interpessoais

"Você precisa de um amigo que lhe aponte os erros, se não tiver; pague um inimigo que lhe preste este serviço" (autor desconhecido).

Fiquem na Paz.
Pr. Josué Ribeiro da Costa. Aprendiz de Teologia

quinta-feira, 20 de abril de 2017

Para quem gosta da boa e universal música

Segue como sugestão e a quem interessar possa. No "you tube": W. A. Mozart: clarinet concert in A major, K 622 with Nadja Drakslar.
A quem assistir observe que a clarinetista executa a peça sem ter uma partitura musical. Isto nos mostra um lado essencialmente cognitivo que se destaca pela capacidade de memorizar longos trechos. Bem interessante!
Uma ótima audição.

Deus a todos abençoe agora e no dia da eternidade.

Pr. Josué Ribeiro da Costa. Aprendiz de Teologia.

sexta-feira, 14 de abril de 2017

"Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado" (1 Co 5. 7).

A citação de um cordeiro pascal basicamente vem do livro Exôdo 12, e está intimamente ligada a Páscoa. Deus forneceu todos os procedimentos a Moisés e a Arão no referido texto e que séculos mais tarde cumprem-se cabalmente em Jesus nosso, Cordeiro pascal.

Alguns fatos ressaltam por termos Cristo como nosso Cordeiro pascal.
(1) Fala do embrião da salvação individual, onde mais tarde e de maneira completa o sangue de nosso Senhor Jesus seria vertido na cruz do calvário, sangue que "nos purifica de todo o pecado" (1 Jo 1. 7).
(2) A Páscoa repetiu-se indefinidamente. Os cordeiros sacrificados não eram perfeitos. Daí o motivo central das repetições. É em Jesus que a perfeição do sacrifício foi para sempre realizada.
(3) A epístola aos Hebreus esclarece de forma inconfundível o valor único do sacrifício de Jesus: a) "Muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo"! (Hb 9. 14);
b) "Assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação" (Hb 9. 28);
c) "...porque fez isto uma vez por todas, quando a si mesmo se ofereceu (Hb 7. 27).
(4) A epístola de 1 Pe 1. 19, 20, corrobora com o mesmo assunto: "Mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo. Conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós".
(5) A citação no evangelho de João 1. 29: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" é elucidativa e nos traz a paz e a certeza de que só em Jesus temos o verdadeiro Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Lá no antigo pacto o sangue do cordeiro por maior boa vontade que houvesse e cumprida todas as exigências legais, apenas cobria ou adiava a pena. A expressão "que tira" é por demais profunda e podemos pensar no que diz a carta aos colossenses: "Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados" (Cl 1. 13, 14). Louvado seja o nome do Senhor para sempre.

Aos que ainda lutam contra o pecado com as próprias forças. Ao sistema mundano que chama as mais variadas atrocidades de simples desvios causados pela falta de educação, falta de moradia, desemprego, e desequilíbrios diversos, tentando assim mascarar a malignidade do pecado, a solução definitiva só pode ser encontrada em Jesus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

Que Deus em Cristo a todos abençoe e que por seu Espírito Consolador possa convencer do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16. 8 - 11).

Pr. Josuè Ribeiro da Costa. Aprendiz de Teologia.

segunda-feira, 7 de março de 2016

Dia Internacional da Mulher

"A instituição do dia 8 de março como Dia Internacional da Mulher pela ONU remonta a tragédia ocorrida no ano de 1857 quando 130 tecelãs morreram na cidade de Nova York, Estados Unidos, em um incêndio dentro de uma fábrica enquanto lutavam por tratamento digno no ambiente de trabalho, redução da carga horária diária (as fábricas exigiam 16 horas) e equiparação salarial aos homens (elas recebiam um terço do que eles pelas mesmas tarefas)". (Fonte: Revista Portas Abertas, ano 34, número 3).
Indicamos a mesma revista em seu exemplar desse mês de março com o título de capa: "Cristãs: Força e Valor" contendo reportagens e artigos sobre a gravíssima situação da mulher, principalmente quando é uma cristã nos países onde ser um (a) servo (a) de nosso Senhor Jesus é um constante desafio envolvendo o risco de estupros, pesadas agressões físicas , destruição de propriedades, sequestros e morte. Lamentavelmente são práticas mais que  insanas e contumazes, dificilmente denunciadas pela mídia em geral.

Que Deus em Cristo a todos abençoe até o dia da eternidade.

Pr. Josué Ribeiro da Costa. Aprendiz de Teologia.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Que se exalte mais o nome do Senhor Jesus

"Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu um nome que está acima de todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai" (Filipenses 2. 9 -11).

O principal objetivo de um culto cristão é o de glorificar a Deus na pessoa de seu amado Filho Jesus, mas infelizmente certas linguagens, palavras e expressões chulas que poderiam ser evitadas tomaram lugar comum para alguns o que indica maus hábitos para não se dizer um vicio em repeti-las de maneira abusiva. Aqui, uma de nossas alusões é a de citar o nome do nosso adversário, o príncipe das trevas, reiteradas vezes e de maneira enfática esquecendo-se obviamente que é a Jesus que se deve exaltar. 
Recorrendo a alguns nomes próprios no Antigo Testamento que tinham ligação com Baal, o supremo deus dos cananeus, há dois exemplos,  em 2 Samuel 2 .8 e 4. 4.
Quanto as duas referências transcrevo o comentário da Bíblia de Estudo Almeida (SBB, 1999): "O nome desse filho de Saul originalmente era Is-Baal (homem de Baal), mas o texto hebraico o mudou para Isbosete (homem de vergonha). Evitava-se, assim, pronunciar o nome de Baal, divindade pagã particularmente odiosa para o povo de Israel" (cf. Oséias 2. 17).
Em comentário idêntico a mesma Bíblia acima citada fala em 2 Samuel 4. 4: "Mefibosete. O nome deste filho de Jônatas era, na verdade, Meribe-Baal (O meu advogado é Baal, cf 1 Crônicas 8. 34) ou Meri-Baal, O meu senhor é Baal, mas o escritor bíblico, para não referir-se ao deus cananeu Baal, alterou o nome para Mefibosete, que significa "Semeador de vergonha".
A questão era tão séria que mais tarde em Oséias 2. 16, 17, é Deus quem se manifesta: "Naquele dia,  diz o Senhor, ela me chamará: Meu marido e já não me chamará: Meu Baal; Da sua boca tirarei os nomes dos baalins, e não mais se lembrará desses nomes".

O senhor Jesus na parábola do joio (Mateus 13. 24 30; 36-39) faz referência a "um inimigo que fez isso", mas à frente com intuito de  maior clareza ele diz: "o inimigo que o semeou é o diabo".
Esclarecido deve ser que não se trata de medo ou qualquer receio o fato  de se pronunciar o nome de nosso arqui- inimigo, mas o de se promover como adoradores a reverência e principalmente a  quem dirige o culto para que a atmosfera seja propícia a presença do Espírito Santo. Não bastasse certos exageros em se falar o nome ou nomes do adversário de Deus e sua obra, com certo asco já presenciamos caso em que a pessoa cita nomes de entidades demoníacas do candomblé e outros segmentos correspondentes com uma desenvoltura que em nada edifica.
Os muitos  testemunhos de pessoas que outrora foram escravas destas entidades do mal, hoje libertas pelo poder de Deus, atestam que lá em seus cultos e reuniões não fazem referência aberta e direta a nenhuma pessoa da Trindade divina e se o fazem é em tom de zombaria e blasfêmia.

É interessante e motivo de redobrada atenção as referências que a Bíblia faz ao cruel adversário de Deus e da humanidade, pois ele sempre aparece  em contexto de oposição, resistência, acusação e tentando ser uma espécie de contramão aos desígnios mais santos do Senhor.
Em Jó 1. 6, ele é o acusador do patriarca Jó. Em Zacarias, ele não só acusa, mas afronta o sumo sacerdote Josué (Zacarias 3. 1). O adversário aproveita-se de um descuido de Pedro que antes havia feito uma solene confissão da divindade de Cristo (Mateus 16. 23). No início do ministério terreno de Jesus, o tentador colocou três armadilhas  para tentar o Senhor a mudar de rumo e desobedecer frontalmente ao Pai (Mateus 4. 1 - 11).

Por que então esse frisson em se falar tantas vezes o nome do nosso maior adversário, o que torna-se constrangedor e inoportuno, aliás, em nenhum culto tal linguajar deveria aparecer ou que se faça com a maior brevidade possível nunca esquecendo que seja na igreja, nos lares, etc., reunimo-nos para a propagação do evangelho do Senhor Jesus e exaltar seu santo eterno e sublime nome sempre digno sobre todos os nomes conforme o apóstolo frisou bem em Filipenses. 

Deus, em Cristo, a todos abençoe e guarde para o dia da eternidade.

Pr. Josué Ribeiro da Costa. Aprendiz de Teologia.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Jonas, um profeta muito corajoso

"Respondeu-lhes: Tomai-me e lançai-me ao mar, e o mar se aquietará, porque eu sei que, por minha causa, vos sobreveio esta grande tempestade" (Jonas 1.12. ARA).

"Joguem-me ao mar", disse Jonas, "e ele ficará calmo de novo. Eu sei que sou o culpado dessa horrível tempestade" (Nova Bíblia Viva).

De maneira simples consideremos alguns aspectos nas palavras do profeta Jonas.
(1) A ênfase maior no ministério do profeta Jonas é quase sempre voltada para sua insólita e voluntária desobediência à clara ordem dada por Deus;
(2) Ele posteriormente entendeu que era o único culpado pela situação trágica que de repente viu-se envolvida toda a tripulação do navio que escolhera para fugir do Senhor e sua determinação;
(3) No entanto, um pouco antes a tripulação mesmo pagã teve o discernimento de que Jonas era o motivo de todo aquele reboliço (v.10);
(4) Pelo seu ato de desobediência não imaginou Jonas o quê poderia acontecer vindo da parte de Deus. Chama a atenção o profundo sono do profeta. Um tipo de sono que nem  a grande possibilidade de naufrágio da embarcação e a agitação de toda a tripulação foram capazes de acordar o profeta;
 (5) Por que lamentavelmente traços nítidos desta  história se repetem em diversas esferas? Por que ante "o bravio mar" de circunstâncias que mostram o caos e a proximidade de uma tragédia o culpado ou culpados não se manifestam como fez o profeta Jonas? Por que?
(6) Mesmo sendo acossado pela tripulação Jonas nos presenteia com este excelente lampejo de caráter e  assume a total culpa pela tempestade que está a ponto de despedaçar o navio;
(7) Onde estão os culpados que assumem suas mazelas, seus erros sem desculpas e não procuram alibis?
No livro histórico de Josué, sétimo capítulo, um cidadão de nome Acã, responsável pela derrota dos israelitas em Ai ficou calado até o último instante e se não fosse a averiguação do tipo "pente fino" determinada por Deus, Acã não teria se manifestado;
(8) "Tomai-me e lançai-me ao mar e o mar se aquietará, porque eu sei que, por minha causa, vos sobreveio esta grande tempestade".
(9) Jonas, o profeta corajoso, não deve ter aventado a possibilidade de um milagre diante da situação tão embaraçosa que ele mesmo criou;
(10) Até a tripulação sentiu-se incomodada em aceitar e cumprir a corajosa solução proposta pelo profeta (v.14);
(11) Conta-se a história de "Diógenes, o Cínico (com C mesmo) filósofo grego que viveu no ano de 323 a.C que perambulava pelas ruas carregando uma lanterna, durante o dia, alegando estar procurando um homem honesto. Ele acreditava que a virtude era melhor revelada na ação e não na teoria" (Blog do Carlos Brito. "A lanterna de Diógenes).
(12) Hoje, graças a Deus, a crise não está instalada de forma genérica porque muitos segmentos da sociedade primam pelos quesitos da imparcialidade, integridade, transparência em seus negócios. No lado evangélico há igrejas cristocêntricas e bibliocêntricas mesmo com a enorme pressão resistem incansavelmente aos ataques que confrontam caráter, temor e tremor a Deus, amor sincero e irrestrito ao reino de Deus,assim como postura e testemunho cristãos;
(13) Ressalte-se que Jonas poderia ficar calado ou mesmo desconversar e deixar que o mar bravio sucumbisse com a embarcação e respectiva tripulação e parece que isso ocorreria caso não tivesse sido acordado do seu profundo sono.
(14) O profeta Jonas tem através do relato do livro que toma o seu nome o peso da consequência de ter sido desobediente o que nos serve de solene aviso. No entanto, a sua disposição e coragem em assumir que era o culpado e pedindo que fosse jogado no mar revolto deve ser posto em evidência;
(15) Reiterado deve ser que o triste exemplo do profeta Jonas em desobedecer à primeira ordem do Senhor para ser o arauto do castigo sobre Nínive não deve ser copiado e que ninguém pense que sempre haverá um grande peixe à disposição dos desobedientes.

Que Deus a todos abençoe em Cristo Jesus agora e no dia da eternidade.

Pr. Josué Ribeiro da Costa. Aprendiz de Teologia.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Redescobrindo Pérolas

O tempo implacável e resoluto como é não consegue tirar  o inconfundível  brilho de uma pérola, e aqui falo de um encarte "Vidamix-Suplemento. Pastores&Líderes" do longínquo ano 2000, que fez a seguinte enquete: "Cite uma qualidade que você considera essencial para a igreja brasileira apresentar no ano 2000".
Lá os itens mais citados foram santidade, amor, unidade e vida na Palavra. Aqui compartilho a sugestiva e atualíssima contribuição de um irmão que identificou-se na referida pesquisa como Edmilson Marques Dias, Guarulhos, SP.

Vida na Palavra
"Creio que a coerência de vida, entre o que pregamos e o modo como vivemos, é o que dará autenticidade à igreja brasileira. Uma coisa é ser usado por Deus; outra coisa é ser aprovado por Ele. Não é pelo fato de as coisas estarem acontecendo de uma forma "abençoada" que necessariamente, Deus está nos aprovando. Em Mateus 7 isto fica claro. A única maneira de sermos aprovados por Deus é quando nossa vida é coerente com sua Palavra, p.7".

Nosso sincero desejo: Quem lê entenda e atenda.

Pr. Josué Ribeiro da Costa. Aprendiz de Teologia.

Onde está a causa?

Eliseu torna saudáveis as águas de Jericó (2 Reis 2.19-22)

Chama a atenção a articulação de projetos descabidos, malévolos e insanos que surgem no cenário brasileiro e em outras partes do mundo. Em sua maioria vilipendiando frontalmente a família, os valores morais,onde sugerem meios para silenciar o evangelho de Jesus ou para dificultar o avanço da igreja e seus muitos projetos.
Considere-se:
(1) O que aparece registrado em documentos, foi antes devidamente pensado;
(2) Os pensadores tiveram antes sugestões para o desfecho do documento;
(3) Seja na esfera federal, estadual e municipal o porta-voz que aparece é tão somente o fantoche dos articuladores que sub-repticiamente agem;
(4) A maioria desses articuladores preferem o anonimato e na verdade são muito mais nocivos, do que seus fantoches;
(5) A história da Igreja primitiva alude ao fato de um inflamado Saulo, decidido  a exterminar os cristãos. Ele toma todas as responsabilidades, é bem verdade, no entanto, à sua retaguarda também havia o poder religioso representado pelo Sinédrio, fato que Paulo em seu testemunho de conversão não esconde. Saulo era o animal indomável que aparecia, mas à sua retaguarda o poder religioso produzia o material suficiente de combustão;
(6) Ora, os homens de Jericó perceberam que as águas eram más e a terra estéril, e levam o fato ao conhecimento do profeta Eliseu. O profeta pede um prato novo e que nele haja sal. Vai ao manancial das águas e usa a expressão característica da autenticação divina: "Assim diz o Senhor: Tornei saudáveis estás águas; já não procederá daí morte nem esterilidade".
(7) Já foi constatado que  "a  cidade é bem situada" que o país, no caso o Brasil, é muito rico em recursos naturais, que o povo é ordeiro e quer tão somente o que lhe é devido, mas... que as águas que chegam são más. Não há tempo a perder.
(7) Que haja líderes, cristãos sinceros e pessoas de bem que tenham o devido discernimento para irem até os mananciais das águas más onde são produzidos farto material  inflamado por mentes a serviço do reino das trevas e lá joguem sal, ou ficaremos contemplando apenas as consequências sem identificar as causas.

Que Deus a todos abençoe agora e no dia da eternidade.

Pr. Josué  Ribeiro da Costa. Aprendiz de Teologia.

terça-feira, 27 de maio de 2014

Chavões e meninices

Cada época tem seus modismos e um dos que mais dão realce são os chavões. No entanto, os chavões ficam cansativos e extenuantes quando são ouvidos quase que ininterruptamente.
Infelizmente, alguns arraiais cristãos têm sido invadidos por cansativos, insistentes e  abusivos: "diga para o seu irmão"; "cutuca o teu irmão"; "levante a mão direita"; "repita comigo"; "ponha a mão no ombro do teu irmão"; "segura na mão da pessoa que está do seu lado"; "dê glória a Deus aaa ggg ooo rrr aaa", e não podia faltar o "profetiza para o teu irmão"; "estou sentindo Deus neste lugar", e isto muitas vezes em tom ameaçador e até expondo as pessoas que não querem participar desses inconvenientes que chamam de dinâmica ou de  "quebra gelo".
Pois bem, não bastasse, acrescentaram um ousado chavão que é bem pessoal: "eu sou profeta". Aqui a questão é dizer a primeira vez a referida frase, pois daí para a frente aqueles a quem chamam bondosamente de "pregadores" vão abusar e muito do "eu sou profeta". Aliás, é pregador ou profeta que faz uso da palavra naquele momento? Muitas e muitas vezes o  chavão "eu sou profeta" é dito também em tom ameaçador, dedo em riste encarando o auditório com jeito irônico e pedante que parece  dizer: "Alguém tem dúvida do que estou dizendo?", ou "alguém se atreveria discordar do eu sou profeta?"

Ora, uma leitura simples do texto bíblico que alude especificamente aos profetas do Senhor no Antigo e Novo Testamentos deixa claro que ninguém se ufanava em dizer "EU SOU PROFETA", pelo contrário, a partir do momento em que seus ministérios tornavam-se autenticados por Deus e conhecidos do povo, das autoridades eclesiásticas e civis, o preço da cobrança, da integridade, do compromisso com a verdade do Senhor e com o Senhor da verdade seriam inegociáveis em toda a esfera de atuação do homem e mulher de Deus chamados a serem profetas. Os verdadeiros profetas do Senhor, não se autointitulavam e nem se autointitulam como muitos tragicamente têm feito e de maneira descabida.

O assunto é muito sério, e acrescente-se os chavões ditos em cansativas dosagens do "eu sou profeta". Aqui fica claro que Deus tem seus profetas e  não cessaram os dons espirituais (Atos 2.39; 1 Co 12. 1-31; 1 Co 14; Rm 12. 6-8; Ef 4. 11,12).
A questão aludida de chavões e meninices na liturgia é porque caracteriza desordem, abusos e exageros como ocorria na igreja de Coríntio e não de se proibir a manifestação do Espírito Santo de Deus assunto enfatizado pelo  apóstolo Paulo: "Não apagueis o Espírito" e "Não desprezeis as profecias" (1Ts 5.19,20).
 A alusão da Bíblia aos profetas do Senhor mostra que no uso da mensagem que recebiam pelo Espírito de Deus era comum a expressão: "Assim diz o Senhor", mas podia ser que um falso profeta também usasse a mesma expressão o que sem dúvida traria confusão, então uma das  provas mais contundentes é fornecida pela Bíblia em Jeremias 28. 9: "O profeta que profetizar paz, só ao cumprir-se a sua palavra, será reconhecido como profeta, de fato, enviado do Senhor".
Outro exemplo do papel nefasto de falsos profetas é o tipo de armação maligna que fizeram contra Neemias, quando resistiu à chamada de uma reunião cuja tarefa era atrasar e dificultar a construção dos muros de Jerusalém (Ne 6.10-14).
Reiterado fica que não havendo profecia o povo se corrompe, mas é preciso discernimento de Deus para se saber o que é a verdadeira e inconfundível profecia e o que é chantagem emocional.
O Diabo  em seu incansável serviço não poupará esforços para confundir e semear o joio no meio do trigo não só com falsas profecias mas com falsas pregações que terão aparência de eloqüência, mas que será menos que palha (Mt 13.25,39).
É bem notório que coisas falsas não são apenas as que envolvem profecias e profetas, mas falsos pastores, falsos obreiros, falsos cantores, falsos sermões, falsos cultos, falsos crentes, falsas músicas que não têm teologia e inspiração, e como há pirataria na praça.
A madeira pura é muito cara e está muito escassa, mas o MDF é mais acessível e quando bem trabalhado nem se percebe que é apenas pó do pó do que  um dia foi madeira, e nem por isso o preço é menor.
Os chavões em si, não caracterizam falso ensino, mas meninices, imaturidade cristã, abuso e falta de preparo.
O Pr. Antonio Gilberto, consultor doutrinário da Casa Publicadora das Assembléias de Deus (CPAD), com o discernimento que lhe é peculiar chama tais práticas de "excentrismo, que é injetar nossos hábitos nos cânticos e pregações".
Se há falta do dom de discernir espíritos, que se ponha em prática o bom senso, a ordem, a disciplina e muitos desmandos e contrassenso serão evitados.
 Que Deus em Cristo Jesus a todos abençoe agora e no dia da eternidade.

Pr. Josué Ribeiro da Costa. Aprendiz de Teologia.