segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O liberalismo teológico e suas contradições

Como já falei, prefiro transcrever alguns artigos. Um possível resumo poderia mutilar o texto ou tirar a clareza e peculiaridade que cada autor tem. Meu compromisso é citar a fonte e não poderia ser diferente. É possível que a referida leitura desperte interesse para que se obtenha mais informações sobre o assunto e correlatos.

O que se segue está no livro "A Bíblia através dos séculos": uma introdução / Antonio Gilberto da Silva. - Rio de Janeiro : Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 1986. p. 54.


"A chamada Alta Crítica tem feito uma devastação com seu modernismo e suas contradições no que concerne à formação, fontes e autencidade do cânon, especialmente o Antigo Testamento, mutilando quase todos os seus livros. Em resumo, a Alta Critica é a discussão das datas e da autoria dos livros. Ela estuda a Bíblia do lado de fora, externamente, baseada apenas em fontes do conhecimento humano. Por sua vez, a Crítica Textual, também conhecida por Baixa Crítica, estuda o texto bíblico, e este somente, e, ao lado da Arqueologia, vem alcançando um progresso valioso, posto à disposição do estudante das Escrituras. Por exemplo, a teoria de que a escrita era desconhecida nos dias de Moisés já foi destruída. E de ano para ano aumentam os achados nas terras bíblicas, evidenciando e comprovando as narrativas e fatos do Antigo Testamento. Mediante tais provas irrefutáveis, os homens estão tendo mais respeito pelo Livro Sagrado! Toda a Bíblia vem sendo confirmada pela pá do arqueólogo e pelos eruditos em antiguidades bíblicas. Coisas que pareciam as mais incríveis são hoje aceitas por todos, sem objeções. O estudante das Escrituras deve estar prevenido conta a Alta Crítica".


Concluindo:
O magistrado não ousa falar mal, criticar a Lei, instrumento principal de suas atividades. O médico, por sua vez não censura os principíos milenares da medicina, pelo contrário, as pesquisas científicas giram em torno da necessidade de melhoras e avanços para o bem da sociedade. A lista é longa incluindo cientistas das diversas áreas. Apenas um exemplo são os altíssimos investimentos da NASA em tecnologia específica, no entanto seus pesquisadores não atacam e nem demerecem esta idônea instituição. Mas lamentavelmente constatamos que a Teologia, e mais especificamente a Bíblia, a inspirada, inerrante e infalível Palavra de Deus sofre acirrado ataque por quem deveria ser seus guardiães, mesmo sabendo-se que o livro pode ser destruído, perseguido, mas sua eterna mensagem jamais o será. Na lista de ofensas e ataques aparece pastores, professores de diversas instituições de ensino religioso e alguns "meninos, crianças espirituais", no dizer do apóstolo Paulo. Não bastasse, o mercado está repleto de "obras" que desmerecem as Escrituras Sagradas. São comentários ácidos de escritores azedos, enfezados. São céticos, com ar de petulância. São rompantes. Dão aparência que têm a palavra final e que a Bíblia já estaria incinerada pela falácia de seus "argumentos". Infelizmente, conseguem seguidores cumprindo-se o vaticinado pelo apóstolo Pedro em sua segunda carta, capítulo 2, vv 1-3: "Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até o ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da verdade; Também, movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme".

Que Deus a todos esclareça por meio de seu prescrutador Espírito.

Pr. Josué Ribeiro da Costa. Aprendiz de Teologia.







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